The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Já criaram os Odiadores Anônimos?

Há tantas epidemias: dengue chikungunya, zika, gripe H1N1, Febre amarela, etc, mas a epidemia de ódio é a mais grave. As outras até matam e aventureiramente se pode ter acesso à vacinas, mas o ódio é um processo que depende de ser alimentado. Como um cão que vc. dá ração todos os dias, mas ele continua esperando que vc. dê mais comida a ele. Se vc. deixar um saco de ração ele é capaz de comer tudo e ainda vem pedir mais. Cães parecem insaciáveis e sem controle. Eles não sabem quando parar de querer mais.

O ódio parece ter algo de semelhante. Quanto mais alimentamos esse cão, mais faminto ele parece ficar e mais ele parece querer mais. O que alimenta o ódio? 

Basicamente estar no meio de quem odeia, se encontrar  com quem odeia, ler coisas de quem odeia, ver coisas que incitam ao ódio. Vai se tornando semelhante a um adicto em álcool, ou um fumante, ou um usuário de drogas não convencionais como álcool e tabaco. Se a pessoa convive com seus pares vai continuar a alimentar o vício, mas se se afasta deles pode se recuperar. 

Talvez esses que adquiriram ódio de classe, ódio político partidário, ódio por seu país, devessem fazer uma terapia de desintoxicação. Odiar faz mal, muito mal. E o pior mal recai sobre quem odeia.  

Qual seria o melhor antidoto ou "vacina" contra o ódio?

Afastar-se do mundo que odeia? Deixar de ler, ver TV, vídeos, memes, e afins sobre temas que geram ódio. Afastar-se do impulso compulsivo de comentar em redes sociais e sites. 

Se não for possível curar-se por conta própria é imprescindível buscar ajuda especializada.
Quem sabe uma terapia. Não sei se já há terapeutas atendendo esse tipo de casos, mas se não houver urge que se formem grupos de apoio, como o AA, Seriam os OA (Odiadores Anônimos)



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