The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


sábado, 6 de junho de 2009

Logroño-Azofra-36 Km

Chuva fraca e nublado. Em Nájera comprei pão e presunto cru e refri. Alguns ficaram na cidade.Me pareceu uma cidade, pelo movimento e não apenas um poeblo.Segui adiante e numa praça parei para fazer um sanduba e comer. No caminho para Azofra não vi mais as flechas amarelas e subi por uma estrada no meio de pinheiros. Havia dois traços verde indicando o caminho. Achei que não podia ser por ali e voltei para a estrada. Mais um pouco e a flecha amarela voltou a aparecer.

Nos últimos Km até Azofra um viralata saltou de uma moita. Levei um susto. Começou a me seguir correndo do meu lado, atrás ou dando carreiras pela lateral. Ia farejando as moitas. Pensei que ele deveria fazer isso com todos que passavam por ali. Logo me acostumei com a companhia e ia conversando com ele. Mais adiante vejo um tronco oco e uma cabeça com uma língua de fora. Uma cobra penso! E depois desse tronco o viralata simplesmente voltou para trás. Fiquei pensando se ele não estava ali para me alertar do perigo. Como eu sento com frequência e estava mancando poderia ter sentado no tronco e nem ter percebido o que tinha dentro.

Uma senhora francesa que vinha logo atrás me alcançou e rindo falou do cão que me seguia. Ela tb. ficou encantada com ele. Perguntou meu nome quando falei disse que a mãe dela se chamava Jeanne. Chegamos no albergue de Azofra juntas e a hospitaleira nos colocou no mesmo quarto. São quartos com apenas duas camas sem beliche, com travesseiros e cobertor. É um albergue moderno e grande. Cozinha toda equipada. Internet e máquinas automáticas.

Mais tarde chegou o casal de italianos e me convidou para jantar com eles. Seria uma seria de jantares alla pasta que se repetiria por outros albergues onde os encontrei.

Fui ao mercadinho comprar provisões para a viagem.

Nenhum comentário: