The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


domingo, 28 de junho de 2009

Palas de Rey-Arzúa


Choveu durante à noite. Saio ainda escuro. Mas ao chegar no asfalto não acho indicação. Vou para a direita e depois volto até que aparece o húngaro e vai para a esquerda. é o caminho certo. Muita lama e cheiro de merda. As vacas tem prioridade na passagem e tem até placa pra lembrar disso. Chuvisca, mas como o caminho é todo num corredor de árvores resisto a colocar o anorak. Mas a chuva engrossa e venta. Quando tiro o anorak volta a chover. Fica nesse põe e tira anorak até a chuva parar.

No final uma descida. Volto a sentir os joelhos. Alguns ficam em Ribadiso de Baixo. Vou adiante e vale a pena porque Árzua é mais interessante.

Passo por um albergue chamado Ultreia. pergunto se tem lugar. A moça me pede se tenho reserva. Não tenho. Então está lotado. Sigo até o albergue da Xunta. Já começa a chover. Encontro o casal de italianos que não via desde Sarría.

Eles vão comer o pulpo galego, um prato típico. Eu vou a um restaurante próximo do albergue. O dono é argentino. A comida não me agradou, muito gordurosa. Acesso a intenet e depois vou andar pela cidade.

Volto ao café Ultreia para acessar a Internet. o rapaz me entende. A máquina de acessar a internet por moedas come meu euro e não funciona. O cara vem ver e chama a moça para abrir o porta moedas e tirar o euro. Ela me dá uma hora de net, 30min  mais. O hotel disfarçado de albergue é bem sofisticado.

Tinha jogo do Brasil e o pessoal foi no restaurante ver. Faltava pouco para chegar em Santiago. Dava para sentir a ansiedade de alguns que provavelmente dali iriam direto para Santiago. Eu não tinha pressa.

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