The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Los Arcos-Logroño-18Km

Sai às 6:00 e cheguei às 12:00. Trecho bom com bastante água. Encontrei Bruna e Renzo. Mais um grupo de italianos da Sardegna.

Começa a chover fino, mas o vento leva embora a chuva e nem precisa pôr o anorak. Depois abre o sol e em alguns trechos volta a nublar. Nublado é bom para caminhar. O trecho é curto e chego ao albergue já com a tradicional fila de mochilas na porta. O Albergue abre às 14:00. Alguns deixam a mochila na fila e vão comer ou comprar mantimentos no mercado antes que feche.
O albergue municipal de Logroño é grande. Eles retém a credencial até o dia seguinte para agilizar a entrada. Te dão um ticket com o número da cama e do quarto, e o número que colocam na credencial. Ele deve ser apresentado na saída para recuperar a credencial. A porta abre às 6:00 da manhã. Tem cozinha e máquinas de café. Internet grátis 15 min. Mas se não tiver ninguém pode ficar mais.

Tomei banho. Lavei minhas coisas. Fui perguntar onde havia um lugar para almoçar. O hospitaleiro me deu um mapa da cidade e assinalou o lugar. Andei pela rua, mas como de costume me perdi. Vi algumas pessoas que só poderiam estar indo para algum lugar comer e as segui. Cheguei lá. Pedi o menu do peregrino.

Primeiro prato, escolhi minestra de legumes. Pensei que minestra fosse sopa. Para minha surpresa eram alguns legumes:cenoura, ervilha, couve cozidos com um óleo por cima e um pouco de caldo. Muito bom.

Segundo prato, escolhi, pescado a la Rioja. O prato me espantou de grande. Vários pedaços de file de peixe com molho e batatas. Eu já estava quase satisfeita com o primeiro prato e ainda tinha a sobremesa.

Pedi sorvete, mas a moça disse que não tinha. Então fiquei com um pudim que não estava muito bom ou já não cabia mais nada. Para beber optei dessa vez por um refri ao invés de vinho.

Nessa hora já estava tudo fechado, menos os bares e restaurantes. Voltei para o albergue para descansar. No beliche ao lado dois senhores dinamarqueses que pouco falavam inglês. Um deles só falava comigo em dinamarquês. As pessoas não se tocam e continuam a falar seu idioma como se estivessem em seu país. Perguntei de onde ele era. Disse que era de Helsingor, onde fica o Castelo do Hamlet. Disse que já tinha estado lá e que conhecia o lugar. Acho que ele não acreditou e começou a tirar saro de mim falando com o amigo dele em dinamarquês. Pior que estive mesmo.

Vi um cara com notebook. Iphone é comum.

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