The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Livro: Ping-Pong-Chinês por um mês

Ping Pong: Chinês por um Mês

Este é mais um livro de jornalista que foi cobrir as Olimpíadas na China e voltou com muito assunto para contar. Um mês na China talvez não seja suficiente para ter uma noção do que é a China, mas é suficiente para reforçar estereótipos.

Impossível ser chinês por um mês. Mas com um tradutor do lado você consegue aproveitar bastante já que aprender mandarim não é atarefa mais fácil a curto prazo, A não ser para mentes excepcionais que conseguem sim aprender rápido qualquer idioma.

O que o autor repete com frequência é que o chinês é difícil. O chinês não é difícil porque ele não existe como idioma padrão. O idioma padrão se chama mandarim. Há muitos idiomas na China e muitos dialetos. Cada província fala do seu jeito. Para unificar o país foi criado uma língua artificial. Ela é ensinada nas escolas e serve para se comunicar com estrangeiros. Cedo ou tarde a China estará falando só inglês.

Mas o autor parece que se divertiu bastante. Foi a muitas baladas e shows e aproveitou o ambiente festivo da Olimpíada. A proposta não era fazer uma radiografia do chinês e dos seus costumes. Diz ele que tem uma boa memória e decorou como pedir uma cerveja gelada entre outras palavras. Muito útil no verão. Mas o grande problema é voltar para o hotel se você não tem um cartão com endereço para mostrar ao motorista. Ai ele ligava do celular para o hotel que passava o endereço ao taxista. Segundo ele, é uma prática comum entre estrangeiros que se perdem.

Ele fala da sujeira dos locais onde se come. A sujeira é proposital. Imagine um país com aquele povo todo consumindo água e energia a vontade? Não haveria mais nem a água dos rios na China.


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