Muitos se surpreendem por ver que a maioria dos atletas que competem profissionalmente estão ligados em algum cargo das forças armadas. Parece que eles lá estão não para trabalhar mas para terem um lugar e apoio para treinar. Dificilmente vc. vai ver algum desses atletas "trabalhando" de fato. E o Estado lhes paga além de bolsa atleta, um salário que não é dos piores, ainda há os que tem patrocínio. Eles não são preparados pelas FA, mas não sei porque se prestam a fazer parte entrando pela porta da frente, enquanto pessoas comuns precisam se submeter a rigorosos testes de admissão.
A exemplo de muitas faculdades americanas que atraem atletas com bolsas de estudo e um diploma de um curso em que a frequência do atleta não será cobrada. "Estudar" não é o mais importante e sim representar a faculdade. Mas por outro lado ter um diploma na América custa caro. Já vimos num passado recente atletas brasileiros mudando-se para lá. Bem como americanos que representam faculdades em modalidades e em troca tem uma chance de progredir no esporte. Com as forças armadas dando essa força por aqui e ainda garantindo um emprego pós aposentadoria é uma boa opção para os atletas entrarem nesse meio. Não sei se esse caminho é divulgado.Acho que não, mas seria uma boa opção se as FA realmente investissem no esporte e não apenas em atletas prontos com grande potencial de resultados. Isso parece que não é bem visto.
Não sei se é coerente bater continência em uma atividade civil. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Ou se representa o país ou se representa as forças armadas. Se for nesse rumo, as forças armadas deveriam fazer sua própria olimpíada, que aliás em parte já tem, jogos militares.
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