The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Credibilidade Vende-se

Os tais meios de comunicação estão cheios desses opinadores de plantão sempre prontos a nos dizer o que aconteceu e de quem é a culpa. No rádio, que ainda ouço, sem opção, pois fica ligado na cozinha, ouço esses opinadores que aprenderam a ganhar dinheiro fazendo e replicando sua opinião pelos jornais e rádios do país. E depois fazem palestras e ganham mais e mais para nos dizer o que pensar, de quem é culpa pela crise A ou B.Mas é claro que colado nas suas  opiniões vêem suas convicções. Querem não que pensemos e nos informemos. Querem que pensemos como eles. Não há credibilidade possível no querer que alguém pense como você. 


Não, credibilidade não deveria ser vendida, mas é. Há muito tempo que os meios de comunicação vendem tudo disfarçado de credibilidade. Empresas de comunicação são como os nome diz EMPRESAS. Vendem notícias e serviços. Vendem poder e mentiras. Basta pagar. Abram-se as malas de dinheiro é tudo será possível.

Desde que o Jornal que eu lia na infância foi fechado e depois vendido para uma grande empresa de comunicação parei de ler jornal. Pelo menos as sessões mais perigosas e ao mesmo tempo mais desacreditadas: Política e economia. 

Hoje não creio que haja algum Jornal, TV, revistas ou Blog com um pingo de credibilidade. Não leio. Ou quando leio é para ver a que ponto chegaram. Tornou-se uma piada até divertida. É o que é e serve a quem serve. 

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Tenho observado que um canal que pertence a uma fundação e tem uma escola de jornalismo entre outros cursos ainda faz um tipo de jornalismo não opinativo. Aquele que acredita que podemos pensar por nos mesmos. Não precisamos que alguém nos diga o que pensar ou que interprete os assuntos ou nem mesmo que nós explique porque não tem água em SP.


A melhor opção é fechar o jornal, apagar a TV, desligar a Internet e ir ler um bom livro. Ou ler jornal, ver TV, ler e ver coisas na Net, mas com um pé ou dois pés atrás. Muitas pulgas atrás da orelha e sempre, sempre se perguntar: A quem interessa isso? Quem está por trás disso?


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