Decidi ler mais do mesmo e encontrei mais três livros de Alessandro Baricco. Seda, é um deles. Continua a não decepcionar. Narrativa curta. Cada capitulo tem uma ou meia página. Um jeito que eu gosto de contar as coisas. Sucinto, claro e direto. Mas com a tensão e a magia de quem sabe contar histórias. Você quer saber o que vai acontecer na próxima página.
A história se passa numa pequena cidade no interior da França a partir de 1881. Um tecelão se instala na cidade com seus bichos da seda e passa a produzir fios que rendem um bom dinheiro. Depois de alguns anos as lagartas estão contaminadas impedindo a produção de seda por toda a Europa. Só há um lugar livre da praga e esse lugar está fechado para o mundo. É o Japão. Ninguém entra e ninguém sai de lá. Eles estão isolados do mundo e não querem nenhum contato com estrangeiros. Todavia um general americano enfrenta-os e dá um ultimato ao imperador. Aos poucos o contrabando se instala e o francês pode ir para lá em busca dos preciosos ovos do bicho da seda. A empreitada leva quatro meses e os torna ricos. A segunda vez é mais fácil, mas, ele se engraça pela garota do senhor feudal.
No meio da noite ela vai a sua cabana e eles se amam. Ele volta para a França e já havia Pasteur tentando uma solução para a praga do bicho da seda, mas mesmo assim, ele decide ir mais uma vez ao Japão que agora estava em guerra civil fomentada pela venda de armas dos ingleses e os contrabandistas holandeses. Quase é morto pelo senhor que descobriu a traição da esposa. Lhe deixam voltar, mas ele se atrasa na volta e os ovos eclodem inviabilizando toda a longa viagem e o investimento. As propriedades que produzem seda fecham. Ele se dedica a construção de um parque dando assim emprego a quem trabalhava no cultivo dos fios de seda. Sua esposa falece e ele descobre quem lhe enviava cartas em japonês.
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