The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


domingo, 1 de agosto de 2010

Vinhos Desconhecidos

Não sou especialista em vinhos e sei pouca coisa sobre eles. Talvez depois de provar seguidamente a mesma uva eu já consiga dizer: "Esse é um Malbec.", mas não presto muita atenção. Quando fiz o Caminho de Santiago quase todo dia tomava uma taça de vinho. Uma taça, na Espanha significa meia taça. Como deve ser, acho, na etiqueta: não fica bem encher a taça, porque ele pode ser reabastecido aos poucos.

Uma vez me pediram para provar um Rioja. Reconheci que era Rioja tendo provado apenas uma vez antes. Foi pura sorte de principiante.
O pouco que sei resume-se em abrir a garrafa, deixar o vinho respirar por uma hora.

Gosto de vinhos translucidos. Aqueles que vc. olha para a taça contra a luz e vê através do vinho. Os tintos nem sempre são translucidos. Então prefiro os roses e os brancos. Quando tomo um tinto prefiro acrescentar água ou umas pedras de gelo. Diminuí a graduação alcoólica e fica mais leve. O vinho tinto é muito encorpado, pesado, sei lá qual é o termo correto.

Quem gosta e sabe sobre vinhos deve achar um crime acrescentar água. Acho saudável. meu fígado agradece.

Há muitos vinhos famosos. De marcas famosas que hoje são produzidos em larga escala, industrial, mas sua fama nos faz crer que ainda são os melhores. Vinho vendido em Supermercado, mesmo que seja um Chianti deve ser um vinho de mesa qualquer com a diferença que com o preço de uma garrafa daria para comprar vários litros de um vinho de mesa de boa qualidade.

Meu avô fazia vinho em casa. Meu pai já tentou repetir a façanha, sem muito sucesso. A arte de fazer vinho exige cuidado de mãe com filho recém nascido. Exige vigilância e espera para que cada etapa do processo se desenrole no tempo certo.

Certamente há muitos vinhos bons e baratos que são ignorados pelas pessoas que buscam somente rótulos famosos.

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