The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Introdução é necessária?

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Não sei se é uma mania só do Brasil, mas eu detesto longas introduções ou prefácios, nos livros. Quanto mais supostamente difícil ou indigesto for o livro mais páginas são gastas com apresentações, introduções, avaliações. No intuito de preparar o leitor para o texto cru. Ou às vezes o texto é muito curto, o que para os editores não justificaria o investimento, pois não tem o número de páginas limite de uma publicação curta. Então encomendam um ensaio sobre a obra.

Por essa e por outras, muitas vezes, opto por ler a obra em outro idioma, porque percebi que a apresentação ou introdução não passa de duas páginas. 

Admito que muitas pessoas precisam ler essas páginas antes do texto. Não estou desqualificando-as. Mas eu não leio mais. Acho massante. Principalmente nos e-books. Como o meu aparelho não é touch tenho que ir pulando essa introdução "página à página". É bem cansativo.

Por exemplo: No Manifesto ao Partido Comunista, metade do livro é de prefácios de várias edições. Ok, que os prefácios novos permitiam aos autores explicar mais alguma coisa que não ficou clara, corrigir um ou outro erro de interpretação. Mas na maioria deles é uma repetição.

Quando é um estudo ou um ensaio sobre o livro, até acho interessante. Mas não acho que precise me orientar na leitura daquele texto. Se vc. precisa, leia. Pode ser muito útil. Inclusive para aquelas pessoas que costumam abandonar livros, recomenda-se que leiam um pouco sobre o livro, sobre o autor, para ganhar corpo e se animarem a ir em frente. 


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