The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Lembranças de Dian Fossey


Dian Fossey faria 82 anos se estivesse viva. Sua colega no ramo (zoologia de primatas) Jane Goodall tem 75 anos e está bem. Quando fazia biologia era fã das duas. Não que me interessasse estudar primatas. Meu negócio era mais para o lado da botânica. Mas admirava o pioneirismo de ambas se metendo num lugar distante e constantemente ameaçado por caçadores, traficantes de animais e seus fetiches. Dian teria sido morta por ser indesejada na reserva onde vivia, no Congo. Ela sabia que alguns nativos matavam gorilas para vender sua cabeça ou mãos para os buanas fazerem cinzeiros, entre outros coisas que só a mente humana é capaz de imaginar para obter lucro.

Vi várias vezes o filme, Gorilas in the Mist, sobre sua vida, com Sigourney Weaver no papel de Dian.
Fiquei tão impactada com o filme. Lembrei de artigos dela que li na Nacional Geographic.

Uma mulher sozinha vivendo na floresta com gorilas não é problema. O problema é que Dian era uma mulher razoavelmente bonita e os gorilas humanos pareciam mais hostis que os animais.

Já Jane Goodall foi mais esperta e levou a mãe com ela para a selva, casou-se com o responsável pelo parque onde ela fazia as pesquisas na Tanzania, tinha seguranças por perto.




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