A jornalista Janet Malcolm já escreveu biografias de escritores como Chekov e Gertrude Stein, mas quando se meteu a tentar biografar alguém cujos descendentes (marido, filhos) ainda estavam vivos teve problemas com constantes interferências e exigências e tentativas de controle do texto.
Jornalista investigativa ela já investigou vários casos de biografados e biógrafos. Ela também enfrentou vários processos por conta de suas matérias e livros.
Já li dois livros dela. Um que analisa cinco tentativas de biografar Sylvia Plath por diferentes biógrafos. Ela mesma fez tentativas frustradas de biografar Sylvia e decidiu contar essa experiência entrevistando todos que fizeram biografias de Sylvia Plath e suas experiências com a família da biografada.
Em outro livro seu ela conta um caso de um jornalista que se aproximou de um suposto assassino em julgamento e convenceu-o a deixa-lo acompanhar o processo de julgamento, conviveu com ele, obteve todas as informações sobre ele e concluiu que seu personagem era de fato o assassino. Quando o livro foi publicado o biografado que esperava uma história favorável se sentiu traído pelo jornalista e entrou com um processo contra ele.
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