O mote do vilão é: "Controle a água e controlará tudo." O meu é "Aprenda a fazer chover e serás rico."
Sem saber quem é, um lagarto vive tranquilo num aquário com seus brinquedos, mas o carro que transporta o aquário atropela um animal na estrada e o lagarto é lançado para um mundo onde jamais esteve antes. O carro atropelou um tatu e mudou sua vida. O tatu metido a sábio pede para o lagarto levá-lo para a outra margem da estrada. A margem é para o tatu uma metáfora (o outro lado) mas também é o deserto mais cruel já visto. O lagarto, como é chamado, não tem escolha a não ser buscar um lugar que tenha água. O tatu diz que veio de uma cidade há um dia de viagem e que, lá, às quartas-feiras as torneiras se abrem magicamente para verter água.
Ele segue no inclemente deserto e depois de uma fuga da morte encontra uma "garota" que o leva em sua carroça para a cidade Dust (Poeira). Ao entrar no Saloom o lagarto decida ser o que faz melhor: interpretar. Quando lhe perguntam: "Quem é vc.? Ele repete seu bordão favorito:" Posso ser qualquer um." E então ele decide ser um forasteiro que matou sete com uma bala só.
O cenário é do Velho Oeste. Mas esse forasteiro precisa de um nome e ele escolhe chamar-se Rango.
O prefeito o nomeia Xerife de Poeira, mas logo ele perceberá que foi um erro e tentará se livrar de Rango.
Rango e a moça que lhe deu carona (Feijão) até Poeira desconfiam que alguém está escondendo a água e vão tentar descobrir quem e para onde ela foi desviada. É a deixa para Rango ser o herói do pedaço.
O vilão não vai permitir que Rango prossiga nas investigações e chamará um animal assustador para expulsar Rango da cidade. Ao voltar para a estrada movimentada, desolado, ele a atravessa e sucumbe do outro lado. Ao acordar ele acha que encontrou o Espirito do Oeste também revê o tatu e acha que está morto, mas ele apenas está do lado certo da estrada e lá ele descobre o paradeiro da água. Rango decide voltar à Poeira e desmascarar o vilão.
Trazendo a água de volta à Poeira a cidade se torna o balneário Dust (Lama) e Rango, o herói, vive feliz com a "moça" que de vez em quando fica fora do ar. E continua na sua função de xerife.
Sim Rango pode ser o que quiser. Assim como os atores. A metáfora do camaleão para ator é á a melhor que existe. Rango é o mais bonitinho entre os bichos por ter uma cor que se destaca, enquanto os demais tem uma única cor. Será uma economia de cor?
O mais divertido nesse filme é a dublagem toda ela em mineirês ou caipirês misturado com espanhol ou portunhol. Vi no original e dublado.
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