Esse purificador segundo descrição do fabricante, "Funciona como um canudo, com um poderoso processo de filtragem que elimina 99,99% de bactérias e vírus, garantindo proteção total contra micro organismos causadores de diarreia, disenteria, tifóide e cólera, além de Salmonela e outras bactérias causadores de doenças." Pois um brasileiro fez um similar. Detalhe o LifeStraw pode ser encontrado por menos de R$ 100,00. O similar brasileiro chamado de H2Life, feito, aparentemente, de material mais barato, custa R$ 350,00. Alguma coisa está errada nessa conta. Já pensei em comprar um, mas como não viajo tanto por lugares que justifiquem o investimento ainda me contento com pastilhas de Clorin. Todavia é um invento super útil para longas expedições por lugares onde não há como saber com certeza se a água é confiável para consumo e para quem não pode contar com água potável. O LifeStraw só não pode ser utilizado em água do Mar (água salgada), pois ele não é um desalinizador. Pode ser utilizado com eficiência por três anos.
Quando estive em Manaus fui navegar pelo Rio Negro. Uma das perguntas que fizemos era se aquela água era sempre escura e se ela poderia ser consumida. A resposta foi que ela uma vez deixada ao sol em um frasco transparente perdia seu aspecto escuro e poderia ser bebida, mas não se coletada próxima a área urbana onde é poluída.
As comunidades ribeirinhas que vivem em flutuantes na Amazônia já usam essa técnica de coletar água da chuva ou dos rios e deixa-la um dia exposta ao sol. Testes foram feitos e comprovaram que a água pode ser consumida pois não faz mal a saúde. A luminosidade é o melhor anti bactericida que existe.
Outro dia vi pessoas que vivem às margens do Rio São Francisco e bebem água barrenta pois ninguém apareceu ainda por lá para mostrar aquela gente como deixar a água transparente deixando-a apenas ao sol.
Seria muito mais prático ensinar, a quem precisa de água potável esse método simples do que vender purificadores.
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