Fernando de Noronha- Visitar Fernando Noronha é caro por um conjunto de fatores: Fica longe da costa, os voos para lá nunca estarão na promoção, é necessário pagar uma taxa de manutenção (R$ 40,40) multiplicada pelos dias de permanência, diárias de hospedagem, alimentação. Mergulho com golfinhos, passeio motorizado, etc. Uma viagem à Noronha por 3 dias, 2 noites implicaria em um gasto semelhante a morar por dois meses em Buenos Aires sem nenhuma mordomia, é claro. Talvez ainda sobrasse troco.
Bonito- É a nossa Caribe da água doce. Lagos e rios belos e de transparência sedutora. Ir à Bonito só pela cidade em si não vale a pena. E nada em Bonito é de graça. Dizem as más línguas que até para tirar foto precisa-se pagar. As belezas de Bonito ficam em propriedades privadas e seus donos ganham a vida explorando-as/nos. Nada contra. Se eu tivesse uma gruta azul na minha propriedade também cobraria para quem quisessem vê-la. Todos os passeios em Bonito são caros e não há como escapar ou vc. paga ou nem vá para lá. Ir à Bonito pode ser mais caro que ir à Isla Marguerita ou Las Roques, a Caribe Venezuelana. Sendo muito mochileiro, claro.
Pantanal Mato-grossense- Pantanal não fica na cidade, portanto esse não é um lugar que se possa ir de ônibus ou a pé. Ou vc. aluga um carro, ou vai com o seu ou tem algum conhecido para te levar até lá ou contrata uma agência. Ficar no Pantanal em Lodges, Pousadas ou Hotéis também não fica barato e se vc. comprar pacotes que incluem passeio de barco, pesca, sair a noite para pôr uma lanterna nos olhos do jacaré ou catar piranhas pode ser até divertido mas vai custar caro. Ir ao Pantanal pode ser mais caro que ir às Cataratas do Iguaçu versão Brasil e Argentina. Todavia são experiências totalmente diferentes.
Pantanal sem agência: Sesc Pantanal Tem translado do aeroporto de Cuiabá. Se vc. é comerciário paga menos que não comerciário.
Floresta Amazônica-Muitos, senão quase todos brasileiros acreditam que ir à Amazônia é exclusividade dos gringos. De fato eles são a maioria do filé desse destino. O alvo de quem opera na região. Mas é possível conseguir bons passeios apelando para o jeitinho brasileiro. Ainda assim é caro para brasileiros desvendar a floresta amazônica. Se serve de consolo, é mais caro para os gringos.
Monte Roraima-Esse destino não fica exatamente no Brasil, pois seu acesso se dá pelo lado venezuelano, mas tendo parte no Brasil, dá para considerar como um destino brasileiro. Não é um destino de passeio comum. É um destino de trekking de longa distância e sendo em área indígena (Comunidade Indígena de Paraitepuy) para ser feito precisa contratar um guia indígena. Esse destino quando feito via agência pode ser caro, mas feito por conta apenas com guia reduz os custos.
Com exceção de Noronha e Bonito não há muito o que fazer a não ser pagar pra ver. Os demais lugares podem ser barateados abrindo-se mão de algum conforto. Esse post foi escrito do ponto de vista de uma mochileira nata, mas tudo depende do status financeiro de cada um. O que é caro para mim pode não ser para quem tem melhores reservas para viagens.
O objetivo desse post não é desmotivar ninguém a ir para esses destinos. É apenas uma reflexão que faço comigo mesma até decidir esquecer todos os argumentos e ir também.
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