Fiquei 2 horas no ponto de ônibus esperando um executivo ou o 306 para o aeroporto de Manaus. Passou um depois de uma hora de espera ou mais. Mas ele não parou. Um vendedor de uma barraca me disse que o ponto do 306 era mais para cima da rua. Fui procurando pelo número na lista de ônibus que fica afixada nos pontos. Começou a chover fino. Mais uma hora e alguns minutos e chega o 306. Quando entro a surpresa: Laura e Joana, duas alemãs que estavam no passeio de barco que fiz estavam tb no ônibus. Laura fala comigo. Pergunta para onde vou. Elas tb. vão para SP e depois para Buenos Aires onde fazem curso de espanhol. Elas vão mais cedo que meu voo que será às 3:45 da manhã.
O mais impressionaste foi ver o cobrador do 306 falando com Laura em inglês. Fiquei surpresa, mas não muito. Devem estar acostumados com o tanto de estrangeiros que circulam na cidade.
O café do aeroporto é o mesmo preço que na cidade, por enquanto. Logo virá a Copa do Mundo e Manaus é sede, então precinhos camaradas irão sumir. Sem contar que a cidade em geral já é cara.
Os estrangeiros que veem à Manaus são mais receptivos. Depois de passar alguns dias na selva não há como não voltar todo mundo amiguinho. A interação é forçada, mas vale a pena. Laura foi a única no barco que puxou conversa do seu grupo.
Indo para o aeroporto, outra surpresa, uma estudante saca maçãs e começa a distribui-las Fico sem ação e não falo nada, ela deve ter pensado: "Essa ai é gringa." Então começa a falar em inglês comigo. Pego a maçã e digo "Thank you!"
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