Foz do Iguaçú está entre duas fronteiras. A mais próxima é a do Paraguai e a mais distante da cidade a da Argentina. A fronteira do Paraguai é a passagem de sacoleiros e foragidos da justiça. Não é nada difícil passar principalmente em dias mais movimentados, a pé. De carro fica-se mais exposto porque os carros ficam presos na lentidão do trânsito.
Apesar de estar tão perto de uma da Maravilhas da Natureza, as Cataratas do Iguaçú, quase ninguém que vai ao Paraguai às compras se interesse pelas quedas de Iguaçú.
Eu já achava estranho morando relativamente perto não conhecer, mais estranho é as pessoas irem lá e não se interessarem por conhecer. E não é só isso que os sacoleiros ignoram em Foz do Iguaçu. Ignoram a maior usina do mundo, o maior templo budista do Sul do país. Foz é quase uma Itu da Natureza e atraí mais estrangeiros e mochileiros que seus conterrâneos.
Há que se admitir que é complicada estar entre duas fronteiras internacionais. A cidade acaba sendo um ponto de passagem, um eventual ponto de pouso temporário.
O centro de Foz é mais organizado e tem até ciclovias, mas fora desse óasis de organização a cidade é suja e decadente. A periferia nem se fala.
A fronteira da Argentina é mais organizada. Todos passam na aduana na ida e na volta e precisam apresentar a identidade ou o passaporte. Se vc. não vai permanecer na Argentina prefira usar a carteira de identidade. Se vai para outras cidades mais longe da aduana use o passaporte.
Mas Puerto Iguazu também não recebe nenhum investimento em infraestrutura. Apenas tem um terminal de ônibus grande que é o meio de saída e chegada mais usado.
Dali pode-se seguir viagem para Buenos Aires e outras províncias ou ir para outros Estados do Brasil.
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