O músico David Byrne, do Talking Heads, em seu mais recente livro:Diários da Bicicleta, relata suas pedaladas em cidades como Londres, Buenos Aires, Detroit, Berlim, Manila e Istambul. Mais do que pedaladas, David reflete o contexto arquitetônico, industrial, o projeto das ruas e dos prédios e o espaço dado ou negado aos ciclistas. Também aproveita para ir de bike (que leva consigo para todos os lugares, pois a sua bike é dobrável) para conhecer as cidades onde se apresentar com sua banda.Visita museus, parques e compara, critica o sistema atual com modelos antigos.
Lendo esse livro pensei em incorporar o hábito nas próximas viagens, alugando bikes para explorar lugares onde eu costumo ir andando. Acho que vou gostar da ideia, desde que hajam bikes para alugar.
Quando fui à Dinamarca aluguei bikes para ir do albergue ao centro, quando era mais afastado da cidade. Na época, os albergues pediam um documento e um depósito compulsório. Assim ao retornar a bike vc. recebia o doc. e o dinheiro de volta. A Dinamarca é quase o paraíso para quem gosta de bikes talvez o paraíso mesmo seja a Holanda.
Na cidade onde moro, atualmente, há somente ruas com subidas e descidas: Na descida não precisa pedalar e na subida é difícil aguentar pedalando, então volta-se empurrando a bike. Isso não é nada estimulante.
O problema é que se faz um grande esforço para se ter ciclovias e quando se tem aqueles que usam essas vias para ir trabalhar começam a implicar com quem as usa para lazer e ai começa uma briga semelhante a que se vê entre pedestres e motoristas. Isso já acontece na Holanda e Cia onde o usuário não útil é mal isto e até agredido por atrapalhar o trânsito dos ciclistas trabalhadores.
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