Já está lá com fotos que fiz e edição de Elias Luiz.
Escrevi apenas um texto genérico com o que percebi. Em geral as pessoas só escrevem as boas impressões e reservam os maus bocados para a intimidade. Deixando para que cada um ao chegar ao Caminho tenha sua própria experiência. Isso cria uma ilusão de que no Caminho só há flores e alegria. No meu blog vou contando a minha experiência. Não se trata de criticar, mas apenas descrever o que aconteceu comigo
É claro, que não é nem pode ser tomada como algo que aconteça com todos. Se digo que os bascos e galegos que me atenderam tinham cara de quem diz:"O que vc. está fazendo aqui?" isso não significa que com milhares de outras pessoas tenham tido o mesmo comportamento. Talvez não tenham ido com a minha cara ou quebrei alguma regra e os deixei incomodados. É certo que toda generalização corre o risco de criar rótulos que só podem ser desfeitos na prática. Então só indo lá e metendo-se no caminho para saber como é e ainda assim será de outra maneira com cada um que for.
Quem for, que vá sem receio e aproveite bastante.
Quando me perguntavam se eu voltaria ao caminho outras vezes. No inicio dizia que não repito um caminho que já fiz. Mas no fim senti que gostaria de ter aproveitado mais. Como aqueles que chegam tarde no albergue e que vão a todos os lugares recomendados pelo guia do Caminho de Santiago. Talvez em outra oportunidade eu faça isso. Um caminho sem as preocupações de quem faz um caminho pela primeira vez.
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