The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


domingo, 5 de julho de 2009

Roma

O dia em Roma começou sem pressa. Já conheço os monumentos. Nem todos, mas quase todos no roteiro típico e exautivo de um turista de primeira vez. Então vou andar por ai sem rumo certo. Ao andar, mesmo sem querer, vários monumentos vão aparecendo no caminho.

Saio às 8:00 para dar uma volta na vizinhança que tem nada menos que o Coliseu como paisagem de janela, ou quase. Na volta ao albergue entro num bar para tomar um latte machiatto. A senhora que me atente é simpática e puxa conversa. Pelo menos aqui posso falar italiano. Não disfarço minha alegria de ser tratada como um deles e não como uma turista. Porque essa é, na verdade, a melhor recompensa de quem algum dia se esforçou para aprender algum idioma.


Voltei à Fontana de Trevi. Entrei numa livraria para aproveitar o ar condicionado. Passei por igrejas, comi um pedaço de pizza (a pizza de Roma não é mais a mesma) num restaurante, mas minha intenção era usar o banheiro. Pois ficar até ás 16:00 andando sob o sol sem ir ao banheiro seria complicado. Não pretendia ir ao Vaticano. A cúpula característica começou a apontar de longe e acabei chegando ao Rio Tibre (Tevere). Dalí até o Castelo Sto. Angello, do outro lado do rio e logo se está na Praça do Vaticano. No rio tem um sistema de barca que leva os turistas para passear como em Paris.

Queria ir até o Lido di Ostia ver o mar. Não tinha planejado. Só lembrei porque as dinamarquesas que estavam no quarto falaram que iriam até lá. Acabei não indo. Elas foram.

Tomei sorvete, fui ao super mercado e voltei ao albergue de ônibus. O bilhete custa 1euro e deve ser comprado nas máquinas automáticas. Tem gente que usa varias vezes o mesmo bilhete e finge validar. Assim muita gente anda sem pagar, mas se alguém aparecer para fiscalizar a multa não é pouca coisa.

Depois de tomar banho preparei um risotto com funghi. Primeiro vez em mais de 40 dias que como arroz. Já no final da tarde dei uma volta pelas ruas próximas e fui à livraria. Comprei um CD e voltei para o albergue. Na livraria tinha um cara muito parecido com o Roberto Saviano na sessão de livros sobre filosofia. Olhei, olhei, mas não falei com o cara. Vai que alguém está de olho nele.

Muitos brasileiros em Roma. A todo momento ouvia gente falando

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