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Ingmar Bergman escreveu esse livro depois de gravar muitas horas de conversa com um amigo. Era para ser um livro de entrevista, mas depois ele decidiu retirar as perguntas escrever uma livro de memórias de seus filmes, peças, trabalhos para TV, comerciais e alguma menção sobre sua vida pessoal, familiar, esposas, que foram muitas, quase todas atrizes que atuaram em seus filmes ou do meio artístico.
Bergman tem um extenso currículo de filmes bem sucedidos e alguns fracassos. Foi aprendendo no dia a dia a fazer filmes e encontrar seu jeito próprio de faze-los, sua assinatura.
Sempre ou quase sempre filmados no inverno, em preto e branco, um sino tocando revela que o tema religioso estará no filme. E em qual filme ele não esta?
As atrizes Bibi Anderson e Liv Ulmann, Harreit Anderssen são suas preferidas, e foram suas esposas também, com as quais teve filhos. Ele teve oito filhos, que diz pouco conhecer devido a estar sempre ausente, viajando, trabalhando ou escrevendo. A maioria dos seus filmes foram de sua autoria.
Vi quatro deles enquanto lia o livro. "Quando duas mulheres pecam", que depois ganhou o título de Persona, provavelmente para atrair público, ou evitar a rejeição. Um Amor de Anna e Sonata de Outono, esses dois coloridos, O Sétimo Selo.
Fanny e Alexander já o tinha visto na época que foi lançado e não encontrei para ver no YT. Mas gostaria de revê-lo.
Os temas e os questionamentos de Bergman se repetem. Ele diz ser um homem atormentado pelo passado, pela infância asfixiante, já que foi filho de pastor. A mãe e o pai eram muito tradicionais, religiosos e severos com os filhos. Se não escrevesse ou filmasse provavelmente teria se suicidado, posto que pensava constantemente em maneira de realizar sua morte. Era muito suscetível a depressão.
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