The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Livro: Ficções-Borges

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Ficções de Borges demanda mais atenção na leitura. Há muitas referências enciclopédicas. Borges foi muito superavaliado por quem não o leu, ou o abandonou.


São dezesseis contos. Entre eles, os mais conhecidos: Pierre Menard, autor do Quixote, A biblioteca de babel, O jardim das veredas que se bifurcam, lembro desse último, em especial, porque o li quando estava na universidade. Escrevi um conto que está na coletânea Deonibulando, onde sito uma frase do conto sobre escolhas.

Em todas as ficções, cada vez que um homem se defronta com diversas alternativas, opta por uma e elimina as demais; o quase enredado Ts´ui Pên, opta, simultaneamente, por todas.”

E tem também Funes, o memorioso. Acho que li todos esses na universidade, mas já não lembrava e depois de ler ainda já não os lembro. Minha memória anda fraca faz tempo.

É impressão minha ou Borges tem obsessão pela Irlanda e tudo que diz respeito a cultura irlandesa. Oriental também. Lembro que li um livro dele sobre o Budismo. O que é Budismo, acho que é esse o título. Seus personagens com nomes chineses aparecem em alguns desses contos de Ficções.
Além da questão judaica que também aparece muito nesse livro.

E a obsessão por espelhos já sabida. Não contei quantas vezes li a palavra “espelho”, depois que terminar de ler todo o livro volto e conto.

No conto “Loteria na Babilônia” Borges sugere algo que reescrevi assim:

O que vocês querem? O poder público ou o poder dos ricos?

Não é uma citação. É uma reflexão que fiz a partir da leitura. 

Outra reflexão foi:

A importância da história é que ela aponta para o futuro. Temos que ver o que está acontecendo e ver as consequências do que está acontecendo, além do momento.

#1001LivrosParaLerantesDeMorrer

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