Para Alex tudo é "primer" ele ainda não conhece "top". E "currency" substituí "money". Queer" deve ser algo impressionante porque ele usa muito essa palavra. Ele usa um vocabulário que nem seu cliente, Jofran entende. Jofran é o próprio autor em busca de pistas do seu avó e do seu pai. Um morto pelos nazistas e outro que foi salvo por uma mulher chamada Augustine.
O autor narra a história da busca de seus antepassados intercalando a narrativa com as cartas de Alex. Há a narrativa do passado judeu dos Safran que também é intercalada a narrativa principal. Com muitos termos judeus e rabínicos, essa parte eu pulei, porque não me pareceu fazer muita diferença. Poderia ser descartada sem falta ao texto. Ou poderia ser contada de outra forma menos técnica. No filme essa parte tem menor peso também. Já vimos e lemos muito sobre as mazelas dos judeus nas mãos dos nazistas.
Já o filme, estilo road movie, é bem divertido. O Alex, a cachorra Sammy Davis Junior Junior, o avó de Alex e sua família. Todos fazem uma grande diferença na história porque eles fazem a história acontecer até os fatos que levam o autor à Ucrânia se revelem. Sem a família de Alex não haveria livro nem filme. Além de que a fotografia é como diria Alex: Primer. Para Jofran sobra as suas esquisitices de coletor. Ele guarda quase tudo que encontra em saquinhos e caixas. Hábito que pelo que se verá é de família. Mas esse hábito que é bem explorado no filme, no livro não aparece. Foi um acréscimo para dar ao personagem sem atrativo, um quê a mais.
O desfecho com a descoberta da participação do avô de Alex na morte do avô de Safran e seu posterior suicídio é menos impactante no livro porque o livro tem toda a parte do personagem falar e traduzir, depois repetir para um e para outro o mesmo já dito. No livro o avô deixa uma carta para Safran. No filme ele se afoga na banheira. É claro que o filme ajuda muito o livro a ganhar força imagética, mas ao meu ver o filme é melhor, mais enxuto e menos chato. Os personagens também ajudam nessa tarefa e a cachorra acaba roubando a cena.
O desfecho com a descoberta da participação do avô de Alex na morte do avô de Safran e seu posterior suicídio é menos impactante no livro porque o livro tem toda a parte do personagem falar e traduzir, depois repetir para um e para outro o mesmo já dito. No livro o avô deixa uma carta para Safran. No filme ele se afoga na banheira. É claro que o filme ajuda muito o livro a ganhar força imagética, mas ao meu ver o filme é melhor, mais enxuto e menos chato. Os personagens também ajudam nessa tarefa e a cachorra acaba roubando a cena.
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