
As poucas leituras que fiz não são suficientes para avaliar Dosto, mas as impressões não são agradáveis. Dosto é mais rude, mais tosco, ressentido, irritadiço. O que me agrada é o humor ainda que escrachado, às vezes preconceituoso.
Tolstoi é mais gentil, clássico, tem umas teorias que defende sem ser chato.
Ambos repudiam a nobreza, mas se servem dela para ganhar a vida porque seus personagens vivem nesse meio e eles mesmo dependem do Tzar para viver sem uma corda no pescoço,
A carolice de ambos tem lá seus propósitos. Acho que em Dosto é pura necessidade de ficar bem com todos. Ele tentou ser revolucionário e quase foi morto. Depois passou um tempo na prisão na Sibéria. Dizem que só tinha a bíblia para ler. E deve ter lido muitas vezes. Mas não convence.
Já a carolice de Tolstoi parece mais sincera, embora ambos me pareçam mais inclinados a maçonaria. Embora a tradição literária russa contista penda para o fantástico.
Depois de ler mais de de ambos fica difícil escolher, mas a repetição do mesmo modelo em Dosto acaba cansando e Tolstoi me parece mais variado, sobretudo porque escreveu poucos romances e muitos contos. Em toda sua obra foi impecável. Tendo a pender para Tolstoi. E meu favorito dele é Ana Karenina. De Dosto ainda estou avaliando quem se salva. Sei que o estilo folhetim é ultrapassado para nós leitores tão contemporâneos, sobretudo pelos artifícios de bariga que o autor precisa usar para manter seus leitores querendo mais e para se sustentar escrevendo. Eram outros tempos. Se fosse hoje Dosto ou Tolstoi escreveriam seus clássicos bem mais enxutos.
Depois de ler mais de de ambos fica difícil escolher, mas a repetição do mesmo modelo em Dosto acaba cansando e Tolstoi me parece mais variado, sobretudo porque escreveu poucos romances e muitos contos. Em toda sua obra foi impecável. Tendo a pender para Tolstoi. E meu favorito dele é Ana Karenina. De Dosto ainda estou avaliando quem se salva. Sei que o estilo folhetim é ultrapassado para nós leitores tão contemporâneos, sobretudo pelos artifícios de bariga que o autor precisa usar para manter seus leitores querendo mais e para se sustentar escrevendo. Eram outros tempos. Se fosse hoje Dosto ou Tolstoi escreveriam seus clássicos bem mais enxutos.

Nenhum comentário:
Postar um comentário