Há vários títulos do autor, alguns deles estão traduzidos ao português. Quem sabe eu não experiente outro.
Algumas características que se repetem em seus livros lembram os surrealistas. Um jogo entre o que existe e o que não existe e a busca da voz da natureza onde não há voz.
Assim vemos nesse livro o personagem que busca a voz do retrato. Ele diz que não gosta dos quadros porque eles não falam e ele precisa falar por eles. Assim Jasper Gwyn que se cansou de ser um escritor de livros decide começar tudo de novo. Agora ele escreverá retratos das pessoas. Seguindo todo um ritual que não descreverei mas é fabulesco aos olhos comuns, porém, fascinante aos olhos de quem se submete a experiência inventada por Jasper. Quando uma das retratadas, a última, resolve vender a histórias para tabloides, Jasper desaparece sem deixar rastros. Ou melhor deixa-os, mas só quem o conhece bem saberá onde estão esses rastros.
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