Coleção de Igrejas. Semelhante a Ouro Preto, Mariana e Parati, calçada de pedra sabão, ladeiras. Se você já esteve em outro lugar parecido vai descobrir que Diamantina é mais do mesmo. A cidade como Ouro Preto fica lá em baixo. Mas chega um ponto que o lá em baixo de Ouro Preto termina. Em Diamantina continua. É como se você tivesse descendo as profundezas de uma mina a céu aberto, escavada há décadas. No centrinho está quase tudo que se possa ver em termos de histórico. A matriz principal, os museus, a casa das personalidades locais. Juscelino Kubitschek e a escrava que tinha escravos a lhe servir quando ficou rica. Não é a escrava Isaura. Essa é personagem inventado. Chica da Silva era seu nome e sua casa é aberta a visitação.
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Foto: Jeane Dalbo/Casa Chica da Silva |
Quando estava atravessando uma área crítica. A periferia da cidade, um ponto onde acontecessem abordagens a mão armada, uma camionete da polícia abordou-me. A policial queria saber de onde era, onde ia, bla bla, bla. Aconselhou-me a desistir pois nesse trecho não havia sinal de celular. Eu disse que não tinha vindo de tão longe para desistir e confiei nas pessoas boas que vivem ali. As más deveriam estar dormindo naquele momento. Também não tinha nada de grande valor a exceção de um GPS que nem funcionava direito e não me preocupei, apenas me mantive mais alerta que o normal. Depois relaxei. Isso aconteceu em julho do ano passado.
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