Anton Chekhov é mais conhecido por suas peças de teatro: A gaivota, O Jardim das Cerejeiras, Tio Vânia, Mas, na verdade, ele começou escrevendo pequenas histórias para jornais e revistas. Histórias engraçadas, pitorescas, e foi aperfeiçoando sua escrita. Escrevia para se sustentar enquanto estudava medicina. Também atuou como repórter. Seu livro reportagem A Ilha de Sacalina, um dos muitos lugares para onde os condenados eram enviados, além da famigerada Sibéria. é um relato brutal do sistema carcerário russo, que não se restringia apenas aos opositores do regime, mas era usado também para cumprir penas de serviço forçado e prisão perpétua por crimes comuns: roubo, assassinato, etc.
Está coletânea traz seis contos da fase final do autor. A edição mais recente é da Cosac e Naify, que, infelizmente ainda não foi reeditada, portanto quem não teve a sorte de encostrá-la numa biblioteca publica poderá tentar uma edição num sebo. Uma edição da Abril talvez ainda possa ser encontrada. Eu mesma fiquei surpresa de encontrar esse livro na nossa BP, que é bem limitada, mas recebe bons livros de programas do governo.
A primeira história, O Professor de letras, trata de um professor que almeja pertencer a alta sociedade através do casamento com uma moça rica. Depois de conseguir o que deseja ele é tomado de uma alegria intensa que vai se desgastando pelo ambiente medíocre que o cerca. Ao mesmo tempo que quer aproveitar mais sua casa e sua esposa ele começa a ver um conflite entre a vida de professor e a vida a qual ascendeu. Com o passar do tempo ele percebe que o ônus e o bônus dessa vida é suportar pessoas com as quais ele não gostaria de conviver. No segundo conto, O Assassinato, vê-se uma disputa pela herança entre dois primos, que vai levando a uma situação insuportável, onde um acidente acontece e um dos primos é morto. A tentativa de encobrir o crime leva todos os envolvidos à prisão.
Os mujiques, trata de um administrador de um hotel em Moscou que adoece e decide voltar para sua aldeia. Lá ele presencia a miséria de seus familiares e nada pode fazer por eles. A vida no isbá é lamentável e horrível. A vida nas vilas também é retratada com sua pobreza, sua decadência pela bebida. fome e frio, sobretudo no inverno. Ionitch, é sobre um médico distrital que se apaixona por uma moça de uma família abastada. A moça só pensa em tocar piano e ir para o conservatório, portanto quando ele a pede em casamento, ela o recusa. O tempo passa, o médico fica rico, prepotente, ranzinza e obeso. A moça desiludida com a vida em Moscou volta para casa, o procura, mas ele já não a ama mais.
Em serviço, é sobre um médico que é chamado para fazer autópsia de um homem que diz-se, se matou. Como há dúvidas do que ocorreu, ele vai a aldeia. Lá ele conhece alguns personagens burocráticos e uma família rica que o resgata do comissariado onde o morto espera e onde ele iria dormir. No Fundo do barranco, é sobre a família do comerciante Pietrov Tsibukin que é viúvo e tem dois filhos. Um dos filhos é casado e tem uma deficiência, ele é surdo. O outro trabalha como investigador da polícia em Moscou. O comerciante se casa de novo e os negócios prosperam. A nora ajuda bastante nos negócios, mas a esposa de Pietrov acha que é preciso arranjar uma esposa para o outro filho e arranjam uma menina com a qual ele se casa e depois vai embora deixando-a gravida. Anissim, o filho de Moscou, se mete com falsificação de dinheiro. Preso, é enviado à Sibéria, por seis anos. Temendo que o filho e a esposa fiquem desamparados o pai decide passar uma terra para o nome do menino. A outra nora acha injusto, pois é ela quem mais trabalhou ali, trata de tirar os outros do caminho.
Sendo médico Tchekhov usa muito bem seu conhecimento em muitas histórias de médico.
No final do livro, ainda há, um apêndice com cartas enviadas a seu editor e mecenas, Suvorin.
Os mujiques, trata de um administrador de um hotel em Moscou que adoece e decide voltar para sua aldeia. Lá ele presencia a miséria de seus familiares e nada pode fazer por eles. A vida no isbá é lamentável e horrível. A vida nas vilas também é retratada com sua pobreza, sua decadência pela bebida. fome e frio, sobretudo no inverno. Ionitch, é sobre um médico distrital que se apaixona por uma moça de uma família abastada. A moça só pensa em tocar piano e ir para o conservatório, portanto quando ele a pede em casamento, ela o recusa. O tempo passa, o médico fica rico, prepotente, ranzinza e obeso. A moça desiludida com a vida em Moscou volta para casa, o procura, mas ele já não a ama mais.
Em serviço, é sobre um médico que é chamado para fazer autópsia de um homem que diz-se, se matou. Como há dúvidas do que ocorreu, ele vai a aldeia. Lá ele conhece alguns personagens burocráticos e uma família rica que o resgata do comissariado onde o morto espera e onde ele iria dormir. No Fundo do barranco, é sobre a família do comerciante Pietrov Tsibukin que é viúvo e tem dois filhos. Um dos filhos é casado e tem uma deficiência, ele é surdo. O outro trabalha como investigador da polícia em Moscou. O comerciante se casa de novo e os negócios prosperam. A nora ajuda bastante nos negócios, mas a esposa de Pietrov acha que é preciso arranjar uma esposa para o outro filho e arranjam uma menina com a qual ele se casa e depois vai embora deixando-a gravida. Anissim, o filho de Moscou, se mete com falsificação de dinheiro. Preso, é enviado à Sibéria, por seis anos. Temendo que o filho e a esposa fiquem desamparados o pai decide passar uma terra para o nome do menino. A outra nora acha injusto, pois é ela quem mais trabalhou ali, trata de tirar os outros do caminho.
Sendo médico Tchekhov usa muito bem seu conhecimento em muitas histórias de médico.
No final do livro, ainda há, um apêndice com cartas enviadas a seu editor e mecenas, Suvorin.
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