Considerações sobre SP

Tinha previsto renovar meu visto. já que iria a SP. Até preenchi o formulário e marquei entrevista na embaixada, mas quando vi a taxa amarelei. quase 700 pila! Ademais outro item, contornável, me fez desanimar. Caso se precise fazer entrevista são três lugares para ir. Todos num canto da cidade e um mais longe que o outro.Primeiro, coleta-se as digitais e a foto no Casv, ali pras bandas do Ibirapuera. Pois uma vez não é suficiente? Alguém por acaso mudou de digital? Coisas que não entendo. Depois, se tiver que fazer entrevista, vai-se à embaixada, lá pelas bandas de Santo Amaro, longe pra quem a referencia for o centro de SP. Ai, pra pegar o visto é em outro Casv, igualmente longe, porque pra meu azar não enviam para o meu CEP. E se não ficasse pronto em quatro dias, o passaporte teria que ficar por lá até uma próxima visita a SP. Sendo assim, eu posso dizer que preferia ficar um dia na fila na embaixada como era antes. Agora, já que, não pretendo fugir para lá caso a guerra BraxUsa comece nos próximos dias, então, fua-se visto. Não fugiria para lá mesmo. Mas recomendo aos que tem apresso, que se apressem, antes que as fronteiras se fechem. Brincadeira a parte. A quem posso interessar, há outros lugares que se pode fugir, sem precisar de visto.  

SP me pareceu esvaziada. talvez ir para lá semana do processo de impedimento não tenha sido uma boa ideia, mas já que esse inbroglio não tem fim, que fazer? Não dá pra adiar a vida por que alguns patetas odeiam uma mulher na presidência e querem por que querem, como garotos mimados, que ela saia de lá. Se era pra ser assim, então pra que eleições, meu pai? Põe qualquer um lá que dá na mesma M. Talvez essa semana peculiar, e as constantes passeatas pela cidade afastaram muitos visitantes. Foi a percepção que tive. Mas na próxima semana seria feriado. Os lugares estavam vazios. Até a região do Arouche que costumava estar cheia de gente pelas ruas, nas noites, estava vazia. Os teatros, estavam distribuindo ingresso de graça para lotar a plateia. Isso claro, depois que eu já tinha comprado o meu. Ingratidão com quem vem de longe para ver teatro.  Quem manda comprar o ingresso com antecedência. 

Enfim, dessa vez, eu nem pisei na Paulista. Foi uma raridade, porque eu tinha planejado ver uma peça no teatro do Masp, mas não pude embarcar no dia previsto e perdi esse dia previsto para ir ao Masp.

Nunca fui a uma passeata ou protesto. poderia ter aproveitado a cidade dos protestos para estrear, mas me pareceu que o dia estava morno tanto para os verde-amarelados, quanto para as demais cores do arco-ires.

O que fiz foi caminhar muito pela cidade, descobrindo os caminhos, como ir, onde precisava ir. Usei ônibus uma vez e metro quatro. Uma vez me perdi e apelei para o taxi, Só porque era noite e a noite eu me desoriento mais que de dia.

Outro lugar que esvaziou foi a cracolândia em frente a Sala SP. O formigueiro de gente que vivia ali se dissipou. Alguns foram para clinicas, outros foram embora, sabe-se lá para onde, outros espalharam-se pela região. 

A sujeira de SP sempre me desanima. Comparada a limpíssima cidade que vivo é como sair do luxo para o lixo. Mas as demandas entre uma cidade e outra não podem ser comparadas.

Metro como sempre, lotado. Percebi que os livros voltaram às mãos dos usuários enquanto que a maioria das demais mãos estavam ocupadas com a maior concentração de Smartphones por metro quadrado.

As ciclofaixas requerem mais atenção dos pedestres. Além de cuidar dos carros, das motos, agora temos que olhar se não há uma bike a toda vindo pela ciclofaixa. Vi muitas bikes. Aquelas fininhas que eu gosto. Mas vi muita gente que ao invés de esperar em cima da calçada, espera sobre a ciclofaixa, para atravessar a rua. Depois a culpa é da ciclofaixa.

Faltou uma campanha para educar as pessoas, antes de se desarvorar a pintar o asfalto por toda a cidade. Ademais, muitos veem a ciclofaixa e as ciclovias como um espaço de lazer e não é. É uma caminho, uma via de mobilidade urbana. Como a rua para os carros, o passeio para os pedestres. Cada um no seu quadrado. O sentido da faixa também não é respeitado. E a velocidade não vi nenhuma indicação. As bike passam a toda e se alguém está de bobeira ali pode ser atropelado.

Sempre fico curiosa para pegar uma bike emprestada. Mas acho o sistema chato com cartão de crédito e não tenho Bilhete Único.

Para quem vai com frequência a SP há possibilidade de fazer um Cartão Fidelidade. Nesse o minimo para carga são 8 viagens e tem uma taxa do cartão de 2,00 na aquisição.Já o Bla feito pensando no turista requer uma carga de 10 viagens. Pode usar no metro,bus e trem. Paga-se menos pelo bilhete, mas só depois da primeira recarga pois tem a taxa da aquisição do cartão. Numa segunda recarga a diferença chega a seis reais.

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