Quando um escritor morre lamenta-se. É tão difícil nascer outro. Há muitos sim, mas nem todos chegarão a algum lugar. Ou porque não querem ou porque não serão encontrados nessa montanha de publicações. Por dia, mais de um milhão de livros são publicados. É isso mesmo? Um horror! Quantos serão lidos? Destacar-se em seu pequeno nicho, na sua cidade, no seu estado, no país, já é bem aceitável. mas a maioria fica só entre amigos ou entre parentes. Uma geração de escritores que quem tem mais de 50 anos se acostumou a seguir está dando adeus a esse mundo. Ano após ano os bons e velhos autores/ras estão partindo, mas o que eles deixam é mais importante que seus ossos e o pó do seus corpos. Eles deixam horas e horas de suas vidas dedicadas a pensar um universo que nos transporta para fora do realidade massante do nosso cotidiano. Eles fazem ficção. Inventam mundos, criam possibilidades que só deveriam ficar nas páginas dos livros, mas ocasionalmente saltam para a realidade.
O como diria a mais recente a partir: "O bom de um livro é que se leia." Façamos a sua vontade, Umberto Eco.
E agora só me resta ir acrescentando mais um à lista daqueles bons que partiram.
“Quando crescer, todos os dias você verá brancos ludibriando negros, mas deixe-me dizer uma coisa, e nunca se esqueça disso: sempre que um branco trata um negro desta forma, não importa quem seja ele, o seu grau de riqueza ou a linhagem de sua família, esse homem branco é lixo.” Harper Lee
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