The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


terça-feira, 17 de março de 2015

Bio-Um Tempo na França

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Como advento dos blogs,bons relatos tem saído do lugar virtual para materializarem-se em livros ou e-books. Este é um dos muitos que já li e me faz pensar que talvez eu deva algum dia trilhar esse caminho e juntar meus trapos aqui publicados num lugar mais organizado. Não fosse a preguiça eu já o teria feito. Todavia não cobraria pelo e-book ou se cobrasse seria alguns centavos apenas para justificar o trabalho de compilá-lo.


Resultado de imagem para Um ano na provenceNão que o livro não seja bom. A experiência é valida e certamente digna de fantasias copiáveis, mas eu já não escolheria Paris. Talvez uma cidade menor, mais ao leste ou sul. Uma cidade pequena, pitoresca com mais chances de misturar-se a gente local. Só escolheria Paris se quisesse me isolar do mundo e das pessoas. Considerando que já nasci com essa tendencia, Paris seria perfeita, Ninguém  incomodaria minha casmurrice.

Um Ano na Provence, o que dizer. Não é para os fracos. Nem em Paris tão pouco seria. A diferença é que conseguir se comunicar com os locais prova ser de significativa importância. Além de ser ao sul onde naturalmente as pessoas são mais receptivas que em Paris onde faça o que vc. fizer facilmente poderia ser censurado. Parisienses amam a tranquilidade, a correção, e educação. Nossa cordialidade boçal lhes incomodaria as raias da loucura. Lá em sua casa pois quando nos visitam acham-nos até amáveis, alegres e tudo mais, mas em casa é outra história. Como diz o ditado: "Na minha casa mando eu." Eu quero, eu posso, eu pago, são estratagemas vistos como uma grave ofensa. Mesmo precisando do dinheiro do turista alguns podem em nome da tradição e da boa educação desdenhar seu dinheiro e manda-lo catar coquinhos ou tentar em outro lugar.

O que me aborrece nestes livros é que eles se acumulam. Se cada um que passar uma temporada na França escrevesse um livro ... e escrevem, pode crer. Eu possivelmente também escreveria se houvesse material que valesse apena. Voila! Certamente ainda lerei muitos relatos desse gênero. Grata por esses viajantes abastados poderem nos dar suas impressões de vivências em lugares assim.

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