Vi que a P & G está com uma campanha de vender saches que clareiam a água. Digo vender porque eles dão os saches para pessoas em lugares onde a água não é limpa, mas em troca as pessoas, nós consumidores, devemos comprar produtos, assim uma percentagem do produto é revertida na compra e distribuição de saches. Como se a P & G precisasse desse tipo de troca. É um tipo de fazer o bem para os outros e para a empresa também. Ou seja todos ganham, mas a empresa talvez até ganhe mais. Esse tipo de esperteza empresarial é nojenta. E ainda usam seus garotos de propaganda: L. Hulk, Faustão e R. Faro para nos ludibriar.
Enquanto isso há por ai milhares de pessoas que se esforçaram para pensar em soluções caseiras e simples para não só clarificar a água barrenta, mas torná-la potável, livre de contaminantes. Esses projetos não tem a mínima visibilidade. E pouco ou nada chega ao conhecimento de quem realmente precisa de água potável.
Talvez a culpa não seja nem da P& G, mas de quem levou a ideia para a empresa. A empresa apenas se aproveitou da associação para ter lá sua parte na história. Quem sabe se as outras soluções caseiras e invenções fossem levadas à empresas de visibilidade internacional, essas soluções também chegassem a quem precisa.
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