The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Marco Polo: O Viajante Contador de Histórias



Era parte do oficio de Marco Polo relatar o que via em suas andanças pelos domínios da dinastia Kan.
O território de leais súditos do Gran Kan e seus descendentes abrangia não só boa parte da Ásia como Europa, África, Índia e onde fosse possível chegar. As Viagens de Marco Polo soam extraordinárias visto de fora, mas eram exaustivas. Na verdade Marco Polo era uma espécie de coletor de impostos. Ele ia de cidade em cidade carregado de mantimentos e bens para garantir a viagem, além de um farto salvo conduto em ouro e pedras preciosas que lhe garantiam a passagem em lugares perigosos. Mas voltava carregado dez vezes mais de ouro e pedras preciosas ou outros metais e riquezas dados pela reverencia ou medo ao senhor todo poderoso Gran Kan.

Marco Polo observava tudo que encontrava: os hábitos, os costumes, a religião, a fartura ou escassez de algo, a fertilidade ou aridez das terras. Tudo interessava ao seu súdito saber, pois quanto mais rico o reino de algum mais poderia oferecer ao Kan. Poucos se atreviam enfrentar seu exercício que em determinado momento poderia facilmente reunir 100 mil homens.

O Gran Kan, certa vez chegou a enviar mensageiros à Roma para que o Papa enviasse alguém para ensinar a religião ao Kan, mas o Papa não deu muita bola  para o Kan e ele então optou pelo Budismo como religião oficial. E pensar que a China poderia ser Católica.



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