Uma pesquisa se propôs a investigar porque não gostamos dos filmes produzidos no Brasil, o tal cinema nacional. A resposta mais contundente foi:"Por que eles têm muito palavrão e gente pelada."
Somos conservadores? Acho que não, mas o padrão de filmes que estamos acostumados a ver,vide cinema americano, não segue nesse caminho. Portanto o jeito do cinema nacional não agrada aos cinéfilos daqui. Ademais os produtores desse cinema por falta de audiência em casa acostumaram-se a fazer um produto para exportação, principalmente para Europa, onde temos a fama de ser um povo erotizado, sensual e que fala pora entre cada palavra como se pora fosse um substitutivo da língua do "p".
Pois se essa pesquisa chegasse até mim e fosse inquirida talvez eu nem lembrasse desses detalhes. Talvez eu nem quisesse responde-la porque sempre me dá preguiça de responder pesquisas na rua.
Todavia um fenômeno próspero tem sido os filmes biográficos-documentaristas. Eles tem conquistado um bom público desde Dois Filhos de Francisco, Gonzaga,de Pai pra Filho, Somos tão Jovens, Faroeste Caboclo (sobre Renato Russo), Cazuza, Olga, Aparecida, o Milagre, entre outros. De resto, sem palavrão e peladas na fita sobram : Os Trapalhões, Mazaropi, Grande Otelo, Menino Maluquinho, filmes sobre futebol, Pelé, Zico, etc. Se não forem vistos na telona podem ser vistos na teleinha com as edições necessárias.
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