The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


domingo, 20 de janeiro de 2013

Por que não gostamos do Cinema Nacional?

Uma pesquisa se propôs a investigar porque não gostamos dos filmes produzidos no Brasil, o tal cinema nacional. A resposta mais contundente foi:"Por que eles têm muito palavrão e gente pelada."

Somos conservadores? Acho que não, mas o padrão de filmes que estamos acostumados a ver,vide cinema americano, não segue nesse caminho. Portanto o jeito do cinema nacional não agrada aos cinéfilos daqui. Ademais os produtores desse cinema por falta de audiência em casa acostumaram-se a fazer um produto para exportação, principalmente para Europa, onde temos a fama de ser um povo erotizado, sensual e que fala pora entre cada palavra como se pora fosse um substitutivo da língua do "p".

Pois se essa pesquisa chegasse até mim e fosse inquirida talvez eu nem lembrasse desses detalhes. Talvez eu nem quisesse responde-la porque sempre me dá preguiça de responder pesquisas na rua.

Todavia um fenômeno próspero tem sido os filmes biográficos-documentaristas. Eles tem conquistado um bom público desde Dois Filhos de Francisco, Gonzaga,de Pai pra Filho, Somos tão Jovens, Faroeste Caboclo (sobre Renato Russo), Cazuza, Olga, Aparecida, o Milagre, entre outros. De resto, sem palavrão e peladas na fita sobram : Os Trapalhões, Mazaropi, Grande Otelo, Menino Maluquinho, filmes sobre futebol, Pelé, Zico, etc. Se não forem vistos na telona podem ser vistos na teleinha com as edições necessárias.


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