Me surpreendi ao receber a edição de Orlando Furioso de Ariosto comprada em um sebo. Edição de 1955. Certamente algum neto desalmado, que só começou a ler quando Harry Potter surgiu desfez-se da biblioteca do falecido avô. É assim que muitos livros antigos vão parar nos sebos. A mobília das antigas e tudo mais. Não digo que não faria o mesmo porque gente acumula muita coisa e com o tempo fica cada vez mais difícil desapegar-se. Acho que minha mãe doaria meus livros caso eu não estivesse mais aqui. Ela já o fez quando eu estava apenas longe de casa.
Ao ler os primeiros versos lembrei-me que passeava com outra edição debaixo do braço e lia também, pelo campus universitário,enquanto estudava italiano em Floripa. Mas não o li todo. A edição da BU era em dois volumes de capa dura. Só li um deles. Meu italiano ainda não era suficiente para ler Ariosto, mas ler poesia em italiano é bem mais fácil que romances. E a Itália produziu muito nesse gênero. Os melhores poetas são italianos e os pilares da poesia foram erguidos lá. Sustentados pelos gregos que vieram antes, mas o berço mais fértil foi a Itália.
Os Ariostos da BU são de 1944 e 1957. E tem o Orlando Innamorato também.Esse provavelmente posso ler no GBoooks.
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