Os pernambucanos ficaram em Campos e não os vi mais. Agora éramos quatro. Fizemos todo o trecho que havia feito no dia anterior de trem. Andamos pelos trilhos, vimos o trem passando rente a nós. Paramos em um restaurante para comer quiche de shitake e tomar café. A dona contou que um homem com um carinho de feira bateu lá à noite pedindo pouso. Pela descrição só podia ser o gaúcho. Mesmo assim ele estava um dia adiantado e não o encontramos até o final da viagem. Depois fizemos mais um pit stop na estação de Pinda. Seguimos sob sol forte. Estava muito calor e os meus colegas estavam num ritmo bem acimo do meu, mas seguimos. Passamos por uma pousada e o dono queria que ficássemos lá. Ninguém concordou e seguimos. Já na avenida próximo da pousada onde iríamos pernoitar tive queda de pressão, tuntura e precisei parar, deitar e levantar as pernas para me recompor. Depois parei ainda mais uma vez em uma casa onde havia alguém na escada e pedi um copo d´água. Os outros seguiram e quase passei do lugar de pouso. Ainda bem que o mineiro me chamou. Na pousada não tinha ninguém. O paulista foi pedir info no bar e soube que a irmã tinha ido na missa em Pinda e voltaria à noite. Decidimos comer um lanche no bar, mas era domingo e já tinha fechado. O paulista falou com o dono do bar e ele abriu para nós.
Quando a irmã chegou já era quase 22:00. Ainda fomos tomar banho, arrumar as camas e nos desviar dos besouros que atraídos pela luz invadiram o quarto.
Pedimos permisão para levantar às 4:00 e usar a cozinha para comer alguma coisa. A irmã foi muito gentil e mostrou onde era e nos deixou usar o leite e o que tinha lá para comer.
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