Um um certo dia 15 de junho eu e um canadense fomos parar
em Padova ou Pádua (IT)
Era domingo e a cidade estava em festa. Depois de serpentear
por todas aquelas colunas, chegamos
ao albergue. Lá encontramos uma senhora italiana histérica,
desvairada, inconformada porque o albergue só abriria depois das
17h e ela tinha que ir para a procissão.
Sim, na procissão do padroeiro da cidade: Santo Antônio. Vinha gente de todos os
cantos, depois evaporavam e a cidade ficava vazia.
Fiquei surpresa. Fui à Padova por causa de meus antepassados. O canadense até
descobriu no guia dele que alguém com um sobrenome parecido com o meu havia
financiado a construção da Universidade de Pádua, brincamos que era meu parente,
e sem que eu soubesse ele me levou lá para tirar fotos em frente ao prédio. Muito gentil ele.
Sendo assim, nem me atinei (não tinha guia) que ali naquela cidade tinha a Basílica de Santo Antônio.
Seus restos mortais, as relíquias, partes do corpo ainda preservadas guardadas em relicários, que eram expostos aos devotos nas celebrações
importantes.
Eu e Daniel fomos à missa, vimos um filminho sobre a vida do santo.
Sempre muito sofrida, como deve ser. Entramos na fila para ver a língua de Sto. Antônio.
Até fizemos pedidos.Bem que o Daniel tentou vir pro meu lado,
mas o santo não estava a favor dele. Eu, fugi para os braços de Romeu e Julieta em Verona.
Ainda hoje acho que o dia do santo é 15 de junho, mas é 13 de junho.
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