Parker Pyne, apesar do título de detetive, assegura aos seus clientes que não o é. Ele prefere se apresentar como um profundo conhecedor dos indivíduos e suas mazelas.
A partir de um anúncio no jornal que pergunta às pessoas se elas são felizes ele atrai todo tipo de interessados em recuperar a felicidade.
A esposa que se sente abandonada pelo marido, que se diverte com a secretária. Um pouco de elogios, jantares, e danças e ela se sente melhor e ainda se apaixona pelo bailarino contratado por Parker Pyne para fazê-la feliz.
Um senhor de idade que se sente entediado em Londres depois de viver na África. Quer um pouco de aventura. Parker Pyne providencia.
Uma senhora riquíssima que não sabe mais o que comprar pois já experimentou tudo que o dinheiro pode dar. A ela Parker Pyne providencia uma volta a vida simples trabalhando numa fazenda.
E por ai vai o livro, criando situações que envolvam os clientes de Parker Pyne. Situações teatrais, com atores e atrizes contratados para reproduzir eventos que levem os clientes a se sentirem felizes novamente.
É ou não é o mesmo moto da Ilha da Fantasia?
Não é uma dos típicas histórias de investigação policial com Poirot a frente dos casos.
Sai bastante do já conhecido trilho de Agatha Christie, por isso vale a pena variar com o mesmo autor.
A. Christie tem outros investigadores e investigadoras, mas ainda não li nenhum livro com Miss Marple, por exemplo.
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