Nesse, há uma umas vozes estranhas. Ora parece que quem escreve é um português depois possa o bastão para um portenho. Há um jeito estranho no vocabulário que me faz pensar que nem seu velho pai, Sergio Buarque de Holanda, escreveria com termos tão passados sobre o passado. Talvez nem Machado de Assis, mas esse incomodo é meu e sou eu que devo arranjar o que fazer com ele.
Mesmo assim sigo lendo, mesmo achando que não foi ele quem escreveu e sim um gost-writter muito principiante no serviço.
Digo isso porque o tema é bom e se Chico guardou essa pérola por trinta anos, (o fato de ter tido um meio-irmão na Alemanha), foi talvez porque não soube esse tempo todo o que fazer com a pérola. Se vendia para alguém usá-la ou se ele mesmo a usava. Talvez tenha vendido e não souberam usar. Talvez ele mesmo não soube usar a pérola. Antes ele tivesse assumido que era uma biografia ou memórias, mas quis misturar-se a ficção e não deu muito certo.
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