O filme retrata os últimos dias do escritor russo Liev Tolstoi, os conflitos com sua família principalmente a esposa Condessa Sofia que aparece no filme como uma mulher irritante e torturadora de um senhor quase centenário que só queria passar seus últimos dias em paz no campo. O grande estopim desses desentendimentos foi o fato de um líder revolucionario ter convencido o escritor a deixar toda a sua obra sob domínio público. A esposa fica pocessa quando descobre que não receberá nem um centavo de direito autoral justo quando uma carta é enviada a Tolstoi oferecendo um milhão de rublos pelos direitos de seus livros.
O filme também mostra como Tolstoi era idolatrado pelo povo e por um grupo de seguidores que tinham em suas ideias como um mestre ou guru do naturalismo ou da vida simples desprovida de grandes luxos. O desapego às coisas que nos prendem e nos fazem sofrer e nisso se incluí qualquer pratica religiosa tida por Tolstoi como uma forma de prisão do ser humano à regras e padrões.
A já conhecida fuga de Tolstoi de trem com seu médico a tiracolo e uma das filhas leva-o a morte em uma pequena estação de trem sem recursos, onde irão se juntar o secretário, o líder do "movimento tolstoiano" e sua esposa.
O filme é lento, mas para quem tem curiosidade sobre a vida de escritores vale a pena.
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