Já o americano aprende desde pequeno a lidar com o dinheiro e ganhar dinheiro de maneira honesta. Ter dinheiro é um dos elementos mais importantes que caraterizam sua independência. O outro é ter um carro, mas deste vou falar em outro artigo.
Desde pequeno se metem a ganhar dinheiro fazendo pequenas tarefas como cortar grama, entregar jornal, cuidar de uma criança do vizinho, levar cães para passear, pintar a cerca, lavar a louça, levar o lixo para fora, etc, sua independência chega cedo. Eles podem começar a dirigir aos 16 anos e tendo um carro podem ir onde quiserem trabalhando aqui e ali, fazendo bicos para pagar a gasolina e viajar. Eles tem essa liberdade.
Não que os pais não liguem, mas eles não prendem tanto quanto nossos pais nos prenderiam e nos prendem. Eles soltam mais os filhos. Em alguns casos, após eles completarem 18 anos os pais sugerem que os filhos começam a se virar. Mudem-se de casa e passem a trabalhar e pagar suas contas. Já foi mais radical a ponto de os filhos serem expulsos de casa, como a mãe pássaro que derruba os filhotes do ninho para que eles aprendam a voar. Mas gerações de pais bem sucedidos afrouxaram bastante essa tradição e hoje com o país em crise há muitos filhos que não saem de casa tão cedo ou nem saem mais.
Na nossa cultura, paternalista, isso seria visto como crueldade e não um método eficaz de independência. Mas nós temos muitas diferenças paternalistas que nos forçam na direção oposta. Ou seja a sermos cada vez mais dependentes dos pais. Mesmo os que tentam sair de casa e ser independentes se vêem na obrigação de ficar dando as coordenadas de sua vida aos pais.
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