The only real voyage of discovery consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes. Marcel Proust


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Lugares, viangens, passeios



Em 2011, estive na Hungria. Budapeste não me surpreendeu tanto quanto eu esperava. Apesar de já pertencer a EU, ainda não adotou o Euro como moeda. Então voltei no tempo em que viajei pela Europa e voltei para casa com pelo menos uma moeda de cada país. Digam o que quiserem aqueles que nunca viram neve, mas nenhuma cidade é agradável no inverno. Vc. não pode ficar muito tempo na rua e os lugares estão lotados de gente fugindo do tédio e do frio. Budapeste ainda é relativamente barata em relação a Europa em crise. O leste europeu ainda é uma boa opção para fugir de lugares caríssimos como Paris, Londres, Roma, Berlim e Cia.

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Paris- Apenas passei pelo aeroporto na conexão. O aerop CDG é imenso. Mas valeu conhecer o lugar.

Manaus- Sem muito planejamento, vi uma promo de passagem para Manaus que valia apena e decidi que já estava na hora de explorar o branilzão lá de cima. Arrumei minha mochilinha e rumei para a úmida,calorenta e chuvosa Manaus. A cidade vive do turismo internacional como estamos carecas de saber, mas ver como isso funciona in loco é impagável. Gringos são depenados a luz do dia para ver a tão badalada Floresta Amazônica e o que veem na verdade é o que poderiam ver no Pantanal, ou em qualquer outro lugar que tenha um rio e um hotel flutuante. Mesma assim eles perdem os dólares mas não perdem a pose e fingem que adoraram serem explorados.

Foto: Jeane Dalbo
Belo Horizonte- Fazia anos luz que não voltava em Belô. Foi um choque ver a cidade tão afogada em superpovoamento. O centro está mais cheio e sujo do que me lembrava. Só passei algumas horas em BH

Diamantina. Está foi uma cidade nova para mim. Mas mesma assim não é um estilo de cidade nova. Quem já foi à Ouro Preto ou Parati notará semelhanças, nas ladeiras,no pavimento das ruas e no estilo das casas e igrejas. Muitas igrejas.

Foto: Jeane Dalbo/Casa Museu Chica da Silva
São Paulo- Estive várias vezes em Sampa, a maioria de passagem entre as viagens, mas em setembro fui para passar uma semana e participar de um seminário de literatura. Uma experiência inspiradora.

Floripa- Também ficou como porto de partida e chegada por algumas vezes. Retornar a cidade é sempre agradável. Reacende minha vontade de voltar a morar lá.

Curitiba- A cidade mais fria do Brasil mostrou-se de fato fria ainda em novembro e chuvosa. Mas não impediu-me de visitar os principais cartões postais de "estilo arame". Quando alguém inventa um estilo ele é repetido por toda a cidade, mas o estilo arame anda enferrujado e mal cuidado. De resto o povo não é caloroso, talvez pela origem e pelo frio. Em Curitiba você precisa ser independente e trazer suas informações no bolso. Alias, nos dias de hoje não espere que alguém faça isso por vc. É um sintoma de falta de interesse pelo lugar ou preguiça. No mínimo, vc. pode perguntar a alguém na rua para ter certeza que está na direção certa.

Paranaguá- Fui a está cidade porque é o ponto de partida para a Ilha do Mel e Superagui, mas a cidade em si não tem atrativos interessantes. O Mercado Municipal anda abandonado, o Museu de Antropologia idem, cheio de poeira, cupim. parece que ninguém limpa as peças há décadas. Mesmo as que estão dentro de armários fechados.

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O trem não vai mais até Paranaguá mas a uma cidade há 30km.
Ilha do Mel- Esse lugar não me decepcionou. Fiquei em Encantadas que em comparação à Paranaguá parece ter uma estrutura bem melhor. 

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Ilha do Mel aceso à praia
Ilha de Superagui- Não é uma ilha desabitada. pela extensão achei até superpovoada. Gostei muito de lá. Só não gostei das lembranças: marcas de mutucas que me morderam e ainda estão nas minhas pernas. Fora do verão a estrutura é limitada.

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Ilha de Superagui
Mais detalhes é só procurar pela cidade na caixa do pesquisa deste blog. Vc. poderá ler os artigos que escrevi quando viajei. Não vou lincá-los todos porque são muitos.

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